#WhitfieldDiffie, #MartinHellman e o #Bitcoin Whitfield Diffie e Martin Hellman têm uma relação muito direta e fundamental com o Bitcoin — mesmo que nunca tenham trabalhado nele. O Bitcoin só existe porque o trabalho deles em 1976 tornou possível combinar duas coisas que antes pareciam incompatíveis: 1. Assinaturas digitais (prova de autoria sem revelar a identidade) Diffie-Hellman) Diffie e Hellman criaram o conceito de criptografia de chave pública. Graças a isso, três anos depois (1978-1979), surgiu o RSA e, logo depois, o esquema de assinatura digital ECDSA (Elliptic Curve Digital Signature Algorithm), que é exatamente o que o Bitcoin usa. No Bitcoin: • Cada carteira tem uma chave privada (seu segredo) e uma chave pública (seu “endereço” público). • Quando você gasta bitcoins, você cria uma assinatura digital com sua chave privada. • Qualquer pessoa pode verificar essa assinatura usando só a chave pública e a mensagem — sem nunca precisar ver a chave privada. Isso só foi possível por causa da revolução iniciada por Diffie e Hellman. 2. Troca segura de chaves na rede (handshake TLS do Bitcoin) Quando seu nó Bitcoin ou sua carteira se conecta a outros nós da rede, eles usam o protocolo ECDH (Elliptic Curve Diffie-Hellman) para criar uma chave de sessão simétrica e criptografar a comunicação. Novamente: ideia 100% vinda do Diffie-Hellman original de 1976. Resumo: sem Diffie-Hellman, não haveria Bitcoin Elemento do Bitcoin Depende diretamente do trabalho de Diffie e Hellman? Assinaturas digitais (ECDSA) Sim (criptografia de chave pública) Endereços de carteira (chaves públicas) Sim Comunicação criptografada entre nós Sim (ECDH = Diffie-Hellman com curvas elípticas) Prova de posse sem revelar identidade Sim (conceito inventado por eles) O que eles mesmos acham do Bitcoin? • Martin Hellman é entusiasta. Já deu várias entrevistas elogiando o Bitcoin e dizendo que é um exemplo perfeito do que ele e Diffie imaginaram em 1976: um sistema onde pessoas que nunca se viram podem fazer transações seguras sem confiar em terceiros. • Whitfield Diffie é mais cauteloso. Acha a ideia brilhante, mas já criticou alguns aspectos técnicos (ex: o tamanho das chaves no início do Bitcoin era considerado fraco para padrões modernos). Mesmo assim, reconhece que o Bitcoin é uma das aplicações mais importantes da criptografia de chave pública. Conclusão O Bitcoin é, de certa forma, o “filho” mais famoso da ideia que Diffie e Hellman tiveram há quase 50 anos. Sem o artigo “New Directions in Cryptography” de 1976, Satoshi Nakamoto nunca teria conseguido criar um dinheiro digital verdadeiramente descentralizado e seguro. Ou, como o próprio Hellman já disse em entrevista: “O Bitcoin é a realização do sonho que Whit e eu tivemos nos anos 70: um sistema financeiro que não precisa confiar em bancos ou governos para funcionar com segurança.”
#VintCerf, #BobKahn e o #Bitcoin Vint Cerf e Bob Kahn são os “pais da Internet” — criaram o TCP/IP, o protocolo que faz toda a internet funcionar desde os anos 1970–1980. Sem o trabalho deles, não existiria Bitcoin (nem nenhuma criptomoeda, nem internet como conhecemos). A ligação direta entre Cerf/Kahn e Bitcoin O que Cerf e Kahn criaram Como isso torna o Bitcoin possível TCP/IP (1974–1983) É o “idioma” que todos os computadores do mundo usam para falar entre si. Rede descentralizada, sem ponto único de controle O Bitcoin roda exatamente nessa rede: milhares de nós no mundo todo se comunicando diretamente, sem servidor central. Endereçamento IP Permite que qualquer carteira ou nó Bitcoin encontre e fale com qualquer outro nó no planeta. Pacotes de dados + roteamento tolerante a falhas Mesmo se parte da internet cair (guerra, censura, apagão), os pacotes do Bitcoin continuam chegando — a rede foi feita para sobreviver a isso. Em resumo: O Bitcoin é uma aplicação que roda em cima da internet criada por Vint Cerf e Bob Kahn. Sem TCP/IP não haveria rede global confiável e resistente o suficiente para sustentar uma blockchain mundial 24×7 desde 2009. O que Vint Cerf e Bob Kahn acham do Bitcoin? • Vint Cerf (hoje vice-presidente do Google) É bastante crítico em público. Ele diz: ◦ “Bitcoin é um experimento interessante, mas consome energia demais.” ◦ “Não resolve o problema de sempre precisar confiar em alguém (mineradores, pools).” ◦ Já chamou o Bitcoin de “uma experiência fascinante de engenharia”, mas acha que não substituirá moedas tradicionais tão cedo. Mesmo assim, reconhece que a blockchain é uma aplicação criativa da rede que ele ajudou a criar. • Bob Kahn Fala muito pouco sobre Bitcoin. Quando perguntado, costuma ser neutro ou ligeiramente positivo: “É impressionante ver o que as pessoas conseguiram construir em cima do TCP/IP que projetamos.” Resumo final Pessoa Contribuição essencial Sem isso, Bitcoin existiria? Diffie & Hellman Criptografia de chave pública e assinaturas digitais Não Vint Cerf & Bob Kahn A própria internet (TCP/IP) Não Os dois pares são igualmente indispensáveis. O Bitcoin é literalmente o encontro de duas revoluções dos anos 70: • A rede global (Cerf & Kahn) • A criptografia que permite confiança sem intermediários (Diffie & Hellman) Juntas, elas deram à luz o dinheiro digital descentralizado em 2009.
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