spacestr

🔔 This profile hasn't been claimed yet. If this is your Nostr profile, you can claim it.

Edit
zeronarrativa
Member since: 2025-07-10
zeronarrativa
zeronarrativa 25d

"Nunca desperdice uma crise." Essa frase, atribuída ao estrategista radical Saul Alinsky, poderia muito bem descrever o comportamento da esquerda brasileira diante do episódio que ficou conhecido como caso Felca. Felipe Bressanim Pereira, o "Felca", é um influenciador que viralizou ao denunciar um problema real e gravíssimo: a exploração sexual de crianças nas redes sociais. Seu vídeo, que ultrapassou dezenas de milhões de visualizações, não só gerou uma onda de indignação pública, como também impulsionou uma avalanche de propostas legislativas, mais de trinta, na Câmara dos Deputados. À primeira vista, o objetivo é nobre: proteger menores da perversidade que ainda circula livremente nas plataformas digitais. Mas basta observar com mais atenção para perceber que, nas mãos da esquerda, esse caso se transformou em instrumento político. Não se trata apenas de proteger crianças — algo que todos, à esquerda ou à direita, concordam ser urgente —, mas de usar a comoção popular como trampolim para regular a internet de forma ampla, estabelecendo mecanismos de controle que vão muito além do combate à pedofilia digital. O movimento político por trás da pauta Em Brasília, esse tipo de oportunidade é ouro. A esquerda, com apoio declarado do governo Lula, enxergou no episódio uma chance rara de empurrar adiante propostas que antes eram vistas com desconfiança ou enfrentavam resistência da sociedade civil: a regulação das redes sociais. O ministro da Casa Civil, Rui Costa, verbalizou a posição oficial: “liberdade de expressão não é permissão para cometer crimes”. A frase é correta na superfície — é evidente que ninguém defende a prática de crimes sob o pretexto da liberdade. Mas o problema está no "quem define o que é crime" e, mais ainda, no "quem aplica as consequências". No mesmo período, o STF, em julgamentos recentes sobre o Marco Civil da Internet, interpretou que as plataformas poderiam ter obrigações mais rígidas de remoção de conteúdo, ampliando a margem para que o Estado — via decisões judiciais — determine o que pode ou não permanecer online. Isso cria um cenário de regulação subjetiva, onde a lei não protege apenas contra crimes objetivos, mas também contra conteúdos definidos como “nocivos” por critérios políticos. Do justo combate ao crime à porta da censura A narrativa política segue um roteiro bem ensaiado: Defina um inimigo comum — neste caso, os abusadores e exploradores infantis. Construa um consenso moral — "quem não apoia, está defendendo criminosos". Expanda o escopo da lei — de “proteção infantil” para “regulação geral das plataformas”. Use o clima emocional para acelerar a aprovação — sem debate aprofundado, sob a urgência da causa. Ao final, temos um pacote de medidas que mistura proteção legítima com controle potencialmente abusivo. O risco não está na punição aos predadores — essa é necessária e urgente —, mas no fato de que, ao abrir brechas para a censura, o alvo futuro pode não ser apenas criminosos, mas qualquer voz incômoda ao poder. Um problema global com reflexos locais Esse tipo de manobra não é exclusividade brasileira. A União Europeia, com sua Lei de Serviços Digitais (DSA), também avança sobre plataformas digitais, impondo responsabilidades amplas que vão muito além da proteção infantil. O governo da Austrália seguiu caminho semelhante com leis que obrigam empresas a remover rapidamente conteúdos “nocivos” — termo que, novamente, abre margem para interpretações subjetivas. Nos Estados Unidos, embora o debate seja travado em outro tom, há pressões para alterar a Seção 230 do Communications Decency Act, justamente para obrigar empresas de tecnologia a moderar mais conteúdo. Em todos os casos, a lógica é parecida: usar causas inquestionáveis (como proteger crianças) para justificar um aumento do poder estatal sobre o que circula online. No Brasil, essa importação de modelos regulatórios ocorre com um diferencial preocupante: aqui, a independência entre poderes é frágil e o ativismo judicial já mostrou ser capaz de calar vozes políticas legítimas sob acusações vagas. A soma de Executivo, Legislativo e Judiciário alinhados nesse sentido é a receita perfeita para o controle absoluto. O cavalo de Troia legislativo As chamadas “leis Felca” são, no discurso, ferramentas para combater crimes contra crianças. Mas dentro de muitos desses projetos, escondem-se dispositivos que permitem ao Estado intervir diretamente no conteúdo publicado nas redes. Isso inclui desde a responsabilização civil das plataformas por conteúdos de terceiros até a possibilidade de remoção sumária por ordem administrativa, sem necessidade de decisão judicial clara e fundamentada. Imagine o impacto disso em ano eleitoral: uma denúncia de “fake news” pode ser suficiente para derrubar um perfil inteiro — sem ampla defesa, sem devido processo legal. E quem controla o processo? Os mesmos que se beneficiam politicamente da retirada de certos conteúdos. Proteção legítima x controle político O grande dilema é que o combate à exploração infantil online precisa de instrumentos legais mais eficientes. Hoje, as plataformas ainda falham em identificar e remover esse tipo de conteúdo rapidamente. Mas a solução deve ser cirúrgica: punir e impedir criminosos, criar protocolos claros de denúncia e resposta, e fortalecer as investigações especializadas. O que não se pode aceitar é usar essa bandeira para construir um aparato de censura. A liberdade de expressão é um dos últimos bastiões contra abusos do Estado, e entregar ao poder político a chave da internet é abrir mão dela em troca de uma promessa que, na prática, pode não ser cumprida. Um alerta para além da política A defesa da liberdade não pode depender de quem está no poder. Hoje, pode ser um governo de esquerda usando o caso Felca para ampliar sua influência. Amanhã, pode ser outro grupo político, com outros interesses, aplicando as mesmas ferramentas para calar seus opositores. A internet é a praça pública do século XXI. Uma vez que ela esteja nas mãos do Estado, o fluxo livre de ideias deixa de existir. E sem debate livre, não há democracia que sobreviva. O Brasil precisa proteger suas crianças, mas não pode permitir que essa causa se torne o álibi perfeito para controlar o que você lê, escreve e compartilha. Comente: você vê as propostas de regulação como proteção legítima ou como manobra para controle total da internet? Fontes: Gazeta do Povo – “Esquerda instrumentaliza vídeo de Felca e cria confusão sobre regulação das redes” Revista Oeste – “Governo Lula quer aprovar regulação das Big Techs” European Commission – “Digital Services Act” Communications Decency Act, Section 230 (EUA) Australian eSafety Commissioner – Online Safety Act Me siga em minhas redes: https://linktr.ee/zeronarrativa

zeronarrativa
zeronarrativa 27d

Cato’s Letters: A Timeless Call to Resist Tyranny "Liberty is not a gift from government, but a natural right of man." — Cato the Younger In the early 18th century, England was going through turbulent times. The South Sea Bubble scandal, growing political corruption, and the collusion between economic elites and rulers created an atmosphere of public distrust and frustration. In this context, two men — John Trenchard and Thomas Gordon — decided to wield the pen as a weapon, signing under the pseudonym “Cato,” in reference to Cato the Younger, a Roman symbol of resistance against authoritarianism. Between 1720 and 1723, they published a series of essays that would become known as Cato’s Letters. The proposal was simple and explosive: expose the abuses of power, denounce systemic corruption, and defend fundamental principles such as freedom of speech, limiting the State, and the right to resist tyrannical governments. The Philosophical Core of Cato’s Letters Trenchard and Gordon understood something that many seem to forget today: power tends to expand unless it is contained by constant vigilance and clear institutional restraints. Their letters repeated a central warning: 1. Without freedom of speech, there is no free society. 2. Without citizen vigilance, power corrupts. 3. Without the right of resistance, tyranny wins. Freedom of speech was seen as “the great guardian of all other liberties.” For them, silencing the citizen — even under the pretext of “maintaining order” or “protecting society” — was to open the door to the gradual degradation of the entire framework of individual rights. Influence in the American Colonies Cato’s Letters crossed the Atlantic and became common reading in the British colonies of North America. Their texts were reproduced in colonial newspapers and discussed in taverns and political clubs. The Founding Fathers — men like John Adams, Thomas Jefferson, and Samuel Adams — drew directly from this source. The idea that government must exist to protect inalienable rights, and not to grant them, is present both in the Declaration of Independence and in the First Amendment to the U.S. Constitution. The Lesson for the 21st Century Three centuries later, the warnings of Trenchard and Gordon remain eerily relevant. Today, we do not see tyrants crowning themselves on thrones, but democracies that degenerate into control systems disguised as “social protection.” Modern censorship does not come with bayonets — it comes with algorithms, with “community guidelines,” and with ambiguous anti-“disinformation” laws. Surveillance is no longer done by spies in the streets, but by mega-corporations that collect, process, and share every click and opinion. The same mechanism that Trenchard and Gordon denounced — collusion between political and economic elites — today manifests itself in the fusion between State, Big Tech, and corporate media. The result is a filtered information ecosystem where inconvenient narratives are drowned in silence. Cato and the Courage to Say “No” Cato the Younger, the inspiration for the pseudonym, was a man who chose to take his own life rather than submit to Julius Caesar. His lesson, absorbed by Trenchard and Gordon, was that there are moments when resistance is a moral duty, not an optional choice. The core point of Cato’s Letters was not just to criticize a specific government, but to remind us that freedom is lost gradually, not all at once. It slips away through “temporary” concessions that are never reversed, through “emergency” laws that become permanent, and through citizens who prefer comfort over the responsibility of vigilance. A Parallel with Brazil In today’s Brazil, we live in a situation that would make Trenchard and Gordon raise an eyebrow. We have a Judiciary that legislates, an Executive that expands its powers through decrees and provisional measures, and a Legislature that is often submissive. Judicial censorship — often without due process — has become a reality, and journalists or citizens critical of the government face persecution. Cato’s Letters remind us that freedom is not maintained by inertia. It requires action, vigilance, and the willingness to face the political and social discomfort that comes with saying: “We do not accept this.” Conclusion: The Duty to Watch Cato’s Letters are a timeless reminder that there is no liberty without citizens who are attentive and willing to confront power. They do not call for gratuitous violence, but for firm and reasoned resistance to all abuse — whether it comes from a king, a congress, a court, or a media conglomerate. The challenge Trenchard and Gordon issued in 1720 still echoes in 2025: Will we be guardians or mere spectators of the erosion of our freedoms? 💬 And you? Will you watch in silence or keep the flame of citizen vigilance alive? Sources: * Trenchard, J., & Gordon, T. Cato’s Letters (1720-1723). * Bailyn, B. The Ideological Origins of the American Revolution. Harvard University Press, 1967. * Post, R. C. Democracy, Expertise, and Academic Freedom. Yale University Press, 2012. * Levy, L. W. Emergence of a Free Press. Oxford University Press, 1985. #zeronarrativa #catosletters #freedomofspeech #civilliberties #fighttyranny #individualrights #citizenvigilance #classicalliberalism #johntrenchard #thomasgordon #catotheyounger #usconstitution #firstamendment #anticorruption #limitedgovernment #smallstatebigfreedom #conservatism #libertarianright #resistthestate #historicalinfluence #enlightenment #americancolonies #defendfreedom #activecitizenship #patriotism #politicaleducation #anticensorship #americanhistory #realfreedom #digitalresistance

#zeronarrativa #catosletters #freedomofspeech #civilliberties #fighttyranny

Welcome to zeronarrativa spacestr profile!

About Me

Olá e seja muito bem-vindo ao Zero Narrativa! Você acaba de dar um passo importante em direção à liberdade de pensamento, ao acesso à informação sem manipulação e ao combate diário contra a imposição das narrativas oficiais.

Interests

  • No interests listed.

Videos

Music

My store is coming soon!

Friends